sexta-feira, 4 de abril de 2008

A hipocrisia dos cristãos
João Pessoa tem uma população de 674.762 habitantes, segundo o IBGE/2007. Desse número 74% são católicos, 16% protestantes (evangélicos) e 8% são de várias outras denominações religiosas (pesquisa veiculada pela TV Cabo Branco, em 2005). É bom deixar muito claro que essa fonte além de ser de 2005 não é totalmente confiável, porém foi a única relacionada na época à dados em percentuais sobre a população cristã em João Pessoa.
Nós, seres humanos, falamos muito sobre paz, que ela é a solução e a saída para tantas desavenças, especialmente as igrejas cristãs. Elas pregam a paz, o respeito às diferenças, principalmente em relação a outras religiões como o Islamismo, Budismo, Hinduísmo, Umbanda, dentre tantas outras. Mas foi travada uma verdadeira guerra santa (que de santa não tem nada) entre as próprias igrejas cristãs, uma querendo ser melhor do que a outra.
Convidam-te para aceitar Jesus como teu Senhor e Salvador, mas por trás dessa aceitação vem a “filiação” à entidade religiosa (igreja). Os cargos, em alguns casos têm mais valor do que a busca verdadeira pela a presença de Jesus Cristo. O poder tem mais importância do que o respeito às diferentes crenças. Acabam por se tornar empresas de salvação, disputando quem leva mais almas para o céu.
Como eu posso respeitar outras religiões se nem a minha eu respeito, se nem os “irmãos” cristãos da igreja ao lado eu consigo respeitar?
É muita hipocrisia falar de pecados e de suas conseqüências, quando nós mesmos não temos (e às vezes até temos) noção da inépcia que estamos cometendo, sendo tão preconceituosos com algumas pessoas!
Ser cristão não é ir para a igreja, levantar os braços e dizer: “Te Adoro Senhor!” Nós provamos nosso amor nas ações do dia-a-dia. Ir para o templo é fácil. Difícil é servir a um Deus vivo sabendo respeitar o templo ao lado, que busca, mesmo que de forma diferente a sua felicidade. E por termos tantas maneiras de nos expressar espiritualmente é que somos um país, um estado, uma cidade e um bairro forte o suficiente para dar continuidade às grandes revoluções socialistas, que por muitos sempre teve por pano de fundo a fé ou os fundamentos cristãos.
A palavra oração já diz: orar + agir. Quem se sente bem indo ao templo e buscando o que acredita ótimo. Mas a ação dentro e fora do templo deve ser a mesma. Vamos tirar nossas máscaras.
Sandra Melo
Texto extraído do Informativo mensal O Passional, 2005 (com algumas atualizações)

Um comentário:

Anônimo disse...

Não adianta dizer eu tenho fé, nem decorar uma linda oração. Se não da prova do que diz os seus versos a fé fragil e só existe na ação. Cristãos em geral, estão caminhando para sepulcros vazios, belos por fora mais deveras podres em seu interior. João Pessoa é apenas a copia de nova teologia do Imediatismo, baseado sempre no ter, pra poder. Não vou a Igreja como assembléia, mas como critico, como profeta que não se cala e fala o que sente. Sou do sertão, mas não acendo velas, não sou caça fantasmas para perseguir almas. Sou apenas uma criação do criador que vê no outro um cristo libetador. Não condeno, respeito busco um dialogo uma saída. Tens razão minha amiga, RAÇA DE VIBORAS, NEM ENTRAM E NEM DEIXAM QUE OUTROS ENCONTREM A SALVAÇÃO.