terça-feira, 8 de abril de 2008

Mãos...






Essas seis mãos, que ensaiam a construção dessa estrela, trabalham também no cotidiano, construindo um presente no qual se tornam protagonistas de suas histórias, visando um futuro de igualdade e liberdade para todos, sem distinção.


Essas mãos unem as pontas dos seus dedos numa quimera única, num mesmo ideal: o de jamais aparta-se, aconteça o que acontecer! Porque unem-se por amor a um DEUS vivo. Unem-se por amor à Arte. Unem-se por amor a si mesmos. Unem-se por um amor ímpar, por um vínculo singelo e eterno de amizade que contribui com todos os seus trabalhos, com toda a sua vida!




Um pouco sobre a Estrela de seis Pontas


A estrela de seis pontas é considerada o mais poderoso dos símbolos mágicos cabalísticos, usado como objeto de meditação sempre que se deseja uma conexão com Deus. Tal meditação pretende alcançar um estado de consciência, que não é sono nem vigília, caracterizado pela experiência de esquecimento ou abstração do Ego pessoal (a personalidade condicionada pelo mundo) e consequente sentimento de identificação com o Eu Real, o Eu superior que é Uno ou indissociável do Criador de Todas as Coisas. Esta unidade do homem com Deus é a razão pela qual todas as religões do mundo afirmam que "Deus está dentro de cada um de nós". O "Namastê", cumprimento dos japoneses, significa "O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em Você".(http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/ensaios/simbologia00estrela.htm)



*Grupo de AMIGOS e PARCEIROS;


*Grupo de Dança IMPHAR (Improvisação Harmônica);


*Parte do grupo de jovens J-TREC (Jovens Trabalhando na Realidade de Cristo).
P.s.: Falta, na foto, Fabiano Targino e Reginaldo Júnior


Da esquerda para a direita: Danieli Luiz, Raquel Lima, Fábio Batista, Sandra Melo, Jailson França, Roseneide Martins e Roselene Farias.
Quando chove...


Quando chove eu me sinto bem...
Sozinha ou com alguém, eu só me sinto bem
Porque as gotas de água me falam palavras de amor


E eu, romântica que sou, apenas escuto
Me delicio, me entrego, adentro esse murmúrio
E não sinto frio nem calor
Apenas sou e estou
No ouvir das palavras tuas, chuva!
Que veste-me de amor


Chega mais perto e molha meu corpo
Chuva dos amores, banha meu rosto
Encharca minha pele, me prepara
Me leva a um estado da alma
Em que os sentidos se desprendem das coisas materiais
Onde as coisas ditas anormais
Nada mais são do que imposições racionais


Me envolve!
Quando fores, retornes!
Permito, enternece-me!
Eleva-me!

Conduzam-me, lindas gotas
Para que eu sempre possa compenetrar-me
E dentro de mim mesma transportar-me
Seja do meu eu para o amor
Ou do amor para meu cerne

Volta sempre graciosa chuva
E me faz sentir tudo outra vez
Embebesse meu corpo de novo
Que quando tu chegas se doa num todo
E perpassa a beleza outra vez

A bela natureza do AMOR.

Sandra Melo

sábado, 5 de abril de 2008

Você
Trazer você aqui

Para bem perto de mim
Nessa noite que não chega ao fim, é um anseio longínquo
Porém, um desejo que me permeia o corpo e a mente
Esses traidores dos meus sentimentos, usurpadores da minha "sanidade"...

Ter você, não mais do que "ter" já me bastava essa noite
Mesmo que por um instante único, ainda que durassem apenas minutos...

Piedade! Oh, cruel desejo!
Piedade de um tolo como eu...
Que experimenta um grito delirante teu
Que dos sonhos meus não quer esvair...

Piedade! Oh, atroz desígnio!
Piedade desse corpo meu...
Que reage aos olhares teus
Que já fazem parte de mim...

E como resistir a você?
Tão doce e forte... você
Tão ilusória e real... você
Tão mistério e revelação... você
Tão... única e insubstituível... é você
Sandra Melo

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A hipocrisia dos cristãos
João Pessoa tem uma população de 674.762 habitantes, segundo o IBGE/2007. Desse número 74% são católicos, 16% protestantes (evangélicos) e 8% são de várias outras denominações religiosas (pesquisa veiculada pela TV Cabo Branco, em 2005). É bom deixar muito claro que essa fonte além de ser de 2005 não é totalmente confiável, porém foi a única relacionada na época à dados em percentuais sobre a população cristã em João Pessoa.
Nós, seres humanos, falamos muito sobre paz, que ela é a solução e a saída para tantas desavenças, especialmente as igrejas cristãs. Elas pregam a paz, o respeito às diferenças, principalmente em relação a outras religiões como o Islamismo, Budismo, Hinduísmo, Umbanda, dentre tantas outras. Mas foi travada uma verdadeira guerra santa (que de santa não tem nada) entre as próprias igrejas cristãs, uma querendo ser melhor do que a outra.
Convidam-te para aceitar Jesus como teu Senhor e Salvador, mas por trás dessa aceitação vem a “filiação” à entidade religiosa (igreja). Os cargos, em alguns casos têm mais valor do que a busca verdadeira pela a presença de Jesus Cristo. O poder tem mais importância do que o respeito às diferentes crenças. Acabam por se tornar empresas de salvação, disputando quem leva mais almas para o céu.
Como eu posso respeitar outras religiões se nem a minha eu respeito, se nem os “irmãos” cristãos da igreja ao lado eu consigo respeitar?
É muita hipocrisia falar de pecados e de suas conseqüências, quando nós mesmos não temos (e às vezes até temos) noção da inépcia que estamos cometendo, sendo tão preconceituosos com algumas pessoas!
Ser cristão não é ir para a igreja, levantar os braços e dizer: “Te Adoro Senhor!” Nós provamos nosso amor nas ações do dia-a-dia. Ir para o templo é fácil. Difícil é servir a um Deus vivo sabendo respeitar o templo ao lado, que busca, mesmo que de forma diferente a sua felicidade. E por termos tantas maneiras de nos expressar espiritualmente é que somos um país, um estado, uma cidade e um bairro forte o suficiente para dar continuidade às grandes revoluções socialistas, que por muitos sempre teve por pano de fundo a fé ou os fundamentos cristãos.
A palavra oração já diz: orar + agir. Quem se sente bem indo ao templo e buscando o que acredita ótimo. Mas a ação dentro e fora do templo deve ser a mesma. Vamos tirar nossas máscaras.
Sandra Melo
Texto extraído do Informativo mensal O Passional, 2005 (com algumas atualizações)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade